Páginas rasgadas...

Devaneios de uma mente [2]

Planos são reversíveis, vontades contraditórias sobressaltam-se...

Mais um dia vivo, e alguém sabe a razão disso?

És apenas uma manhã nublada... Tento estudar em vão!

Minha mente está em outro plano, numa dimensão inventada.

Ao invés da boa ação planejada, praticarei meu egoísmo ínclito...

O egoísmo humano é o verdadeiro mal do século,

Entretanto, uma alma sem paz de espírito é equivalente a uma morte gradativa.

Aspiro que este final de semana não seja como os demais...

Necessito desesperadamente de um diferencial pra correr em meu sangue.

Estou com medo, será que é amor?

Espero que não!

Devaneios de uma mente

“O desespero inundou meu quarto escuro. Flashs borrados de um passado longícuo denotam a nostalgia crescente em meu peito. Procuro alucinadamente uma saída pra essa agonia que me sufoca, que me restringe a um período que já não voltará mais. Abro as janelas deste cubículo, mas a luz está distante... Apenas há as trevas e um show de horrores que chamamos de vida”.

Minha nada mole família

Brigas, discussões, intrigas, desentendimentos... Em qualquer instituição familiar tais ações são freqüentes. Entretanto, é no mesmo ambiente que encontramos o amor, a paz, tranqüilidade e o companheirismo. Colocando numa balança os prós e os contras da convivência familiar, os prós ganham de lavada.


Estou morrendo de saudade do meu povo: mães, pais (sim, sou um felizardo por ter duas famílias), irmão, irmãs, tias, tios, primas, primos e da minha vózinha. Estou constantemente sonhando com vocês, devido a ausência de entes queridos ao meu redor.


Creio que o ponto crucial pra saudade aumentar de forma avassaladora foi o aniversário de 15 anos de minha irmã Natália. Sabe, esta idade é, sem dúvida, uma das mais importantes das mulheres, e infelizmente não pude estar do lado dela neste momento. Entretanto, sei que meu motivo de distância refere-se a uma “causa maior”.


“A gente briga, a gente chora, mas a gente se ama”...


Fico triste por não ter dado o real valor que meus parentes merecem. E agora está um pouco tarde pra isso. Mas, os Catenas e os Santos são, sem dúvida alguma, a minha base de sustentação. Me orgulho de ter estes sangues correndo em minhas veias.

Perfil do orkut

Hum... Já tenho 18 anos e achava que o mundo passaria a ser diferente. Reparo no passado e observo falhas que deixaram marcas profundas, palavras soltas ao vento que magoaram pessoas maravilhosas. Reflito sobre isso questionando a minha existência no mundo. Até agora, nada mudou, passei por diferentes fases... Já fui do jardim de infância, fiz meu colegial (onde encontrei as pessoas mais maravilhosas do mundo, meus eternos amigos) e estou partindo para a faculdade. Nisso, percebo a rotina da vida: tudo são etapas. Quando criança e adolescente, escola. No início da fase adulta, faculdade. Depois, emprego e quando eu perceber, já estarei morto. O que fazer pra dar alguma razão pra continuar existindo? Extravasar, conhecer pessoas bacanas que mudem a minha concepção, agradecer a Deus por uma família maravilhosa. É muito fácil reclamar da vida, falar que não tenho nada. Mas, sem hipocrisia alguma, já possuo muito: Duas famílias especiais, uma na Bahia e outra em São Paulo; tios, primos e irmãos que muitas vezes são a minha razão de viver; uma avozinha que é o meu xodó; muitos amigos que me ampararam nos momentos que mais precisei; até mesmo uma cadelinha que me comove. Pensando bem, ao longo dos meus 18 anos conheci e convivi com pessoas que mudaram a minha vida, e por elas serei eternamente grato. Fatos que aconteceram no passado podem ser substituídos no presente, e com o futuro esquecer a magoa. Sou uma pessoa “difícil”, meu humor vária muito... Mas sei ser educado e amigo, sei ser palhaço e extrovertido. Não posso mudar algo que foi concretizado ao longo dos meus anos de vida. Os medos, as incertezas e os erros continuarão me assombrando pela minha estrada, mas espero sempre poder me refugiar naqueles que mais amo. Agradeço por ter tudo o que realmente preciso, agradeço pela oportunidade de viver com as loucuras de minha mente.


Educação finíssima


Muitos já me fizeram esta pergunta: O que você está achando de Recife?


Minha resposta? A melhor possível, pelo fato do pernambucano ser muito receptivo e caloroso com os “migrados”. Uma mudança radical, sair de São Paulo com 14 anos, pairar brevemente na Bahia por 4 anos e começar a morar em Pernambuco sozinho. Mas os recifenses estão me tratando muito bem, sempre com carinho e dedicação.


É claro que sempre encontramos aqueles meio “truncados”, mas 90% da população da região demonstra uma certa amabilidade com as pessoas dos outros estados. Até mesmo na farmácia fui tratado com zelo e atenção.


Estou com dificuldade somente em me adaptar quanto ao reconhecimento das ruas importantes. Entretanto, muitos recentes amigos já se disponibilizaram em me ajudar.Isso realmente é raro de se ver. Parabéns, pernambucano, se todos ajudassem o próximo como vocês, o mundo seria um tequinho melhor!!


Ahhhh, até querem me levar para o litoral pra conhecer as praias... shuashaushu!!! Adoooro!!