Páginas rasgadas...

7 pecados




Especial 7 pecados...
Até então, deleite-se e rasgue junto comigo sobre a inveja.




Inveja - 7 pecados

"Essa enfermidade a que os amantes chamam de ciúme e a que melhor chamariam desespero raivoso tem por componentes a inveja e o menosprezo. Quando tal enfermidade domina a alma enamorada, não existe ponderação que a sossegue nem remédio que a possa curar." (Cervantes) 

Segundo o dicionário Aurélio, inveja é o sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem. 

Inveja: vil e traiçoeira, pronta para lhe dar o bote a qualquer momento. Sutil, mas ataca com ferocidade. Jaz aquela frase: “Prego que se destaca leva martelada”. Pois bem, o martelo nada mais é do que aquele que se tornou envenenado por este sentimento que deturpa a honra e a moral. Creio que este seja o pecado capital do século XXI: à medida que crescemos em nossas vidas somos alvos certeiros dos invejosos de plantão. Seja na faculdade, escola, emprego ou no âmbito familiar; basta conquistamos nossos objetivos através do árduo trabalho para nos tornamos vítimas da cobiça alheia, basta nos destacarmos através da nossa competência para sermos alvos certos dos amargurados invejosos que farão de tudo para pisar em você no seu primeiro erro. 

Eugenio Lara, espírita, escreveu há alguns anos um trecho que me chamou a atenção: Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade. Onde houver apego à materialidade das coisas, notadamente em seu significado, naquilo que o objeto de desejo simboliza em termos de bem-estar e status quo, aí estará a inveja, sobrevoando os pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela carniça. A cobiça é o seu moto-contínuo. 

Digo apenas uma coisa para estas pessoas sem conteúdo e visão empreendedora de crescimento: vá trabalhar vagabundo. Cada um tem o que merece. Não vale a pena se corroer por este sentimento que denigre gradativamente sua alma. Lute e almeje objetivos a serem alcançados. Quem acredita sempre alcança correto? Então confie mais em si mesmo e no seu potencial, pare de cobiçar aquele que luta dia a dia, suando a camisa para conquistar o que aspira. Tenha caráter, não vale a pena ser apenas um invejoso e nada conquistar em sua vida.


Ser humano, racional burro!



Para ouvir enquanto ler: Bittersweet Symphony do The Verve. Vale a pena se deleitar com esta melodia agridoce...

A realidade não passa de um ponto de vista, geralmente divergente.

Até que ponto a sua verdade é absoluta?
Os seus valores são baseados em que?
Crença, cor, dinheiro, opção sexual e status servem como critérios de classificação?

O ser humano, portanto, é apenas mais um produto neste grande mercado enaltecido pelo poder?
Numa sociedade estigmatizada pelo preconceito, o rancor reina absoluto.

Destruição, desmatamento, poluição. O planeta Terra chora, suplica por socorro; necessita de primeiros-socorros urgentemente.

Cabe a cada um, por mais frágil que sejamos, semear a bondade através das nossas virtudes.
Quando o ser humano se tornar mais humano, quem sabe viveremos num mundo melhor?


10 Drogas que você não deve usar se for dirigir


Um pouco de humor para alegrar nossos dias...
O melhor, fato, foi o álcool SHUASHUAHS

P.S.: o ministério da saúde adverte, PELOAMORDEDEUS, não tentem fazer isso em casa... sem a orientação de um adulto #brinks

Simplesmente lindo!

Sorvete


Num dia desses estava no terminal rodoviário de Recife, esperando mais um ônibus com destino a Bahia para rever parte de minha família. O ônibus como de costume atrasou. Já eram 12h, estava com fome, nem café da manhã havia tomado. Resolvi comer algum petisco e, depois do salgadinho fandangos sabor presunto (sempre gosto de coisas com sabores diferentes) fui tomar uma casquinha do Bob’s.

Nunca pensei que tal casquinha fosse ser o fruto de meus devaneios. A primeira coisa que vi foi uma linda menininha loira com os cabelos cacheados e um vestidinho rosa, lambendo compulsivamente seu sorvete e se lambuzando inteira. Eu, ao contrário, tomava meu sorvete com a colher. Senti uma pontadinha de nostalgia e de inveja daquela garotinha, que aproveitava seu sorvete da melhor forma possível, enquanto eu me podava a aquela bendita colher.

Quando somos crianças nos entregamos aos prazeres momentâneos, aproveitamos as oportunidade ofertadas e nos lambuzamos com um sorvete sem se preocupar. Queremos mais é aproveitar cada instante daquela casquinha de chocolate. Depois, crescemos... e nos tornamos amargos, céticos conosco mesmo. Os problemas cotidianos são como adagas envenenadas que milimetricamente finca mais ao fundo de nosso peito. Os adultos são frios por natureza, poucos são aqueles que curtem intensamente seu dia-a-dia. A monótona rotina é a culpada.

Fitando aquela loirinha, terminando seu sorvete com um belo sorriso estampado no rosto, imitei-a. Larguei a colher e lambi o sorvete. Não me lembrava da última vez que tinha feito isso. E quando dei por mim, minha camiseta preta estava com uma bela mancha de chocolate. Sorri, feliz.